{ "@context": "https://schema.org", "@graph": [ { "@type" : "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Alô Guaíra", "url": "/", "logo": "/images/1646398792AIRA_250x90.png", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/aloguaira","https:\/\/www.instagram.com\/alo_guaira\/"] }, { "@type": "BreadcrumbList", "@id": "/#Breadcrumb", "itemListElement": [ { "@type": "ListItem", "position": 1, "name": "Alô Guaíra", "item": "/" }, { "@type": "ListItem", "position": 2, "name": "BRASIL", "item": "/ver-noticia/1/brasil" }, { "@type": "ListItem", "position": 3, "name": "Governo demite servidores da Abin presos por espionagem ilegal" } ] }, { "@type" : "Website", "@id": "/noticia/5344/governo-demite-servidores-da-abin-presos-por-espionagem-ilegal#Website", "name" : "Governo demite servidores da Abin presos por espionagem ilegal", "description": "Eles foram presos em operação da PF que investiga uso de sistema para localização de celulares, sem autorização judicial. De acordo com a Casa Civil, os dois", "image" : "/images/noticias/5344/capa_abdfa3a37b841dc61.jpg", "url" : "/noticia/5344/governo-demite-servidores-da-abin-presos-por-espionagem-ilegal" }, { "@type": "NewsMediaOrganization", "@id": "/noticia/5344/governo-demite-servidores-da-abin-presos-por-espionagem-ilegal#NewsMediaOrganization", "name": "Alô Guaíra", "alternateName": "Alô Guaíra", "url": "/", "logo": "", "sameAs": ["https:\/\/www.facebook.com\/aloguaira","https:\/\/www.instagram.com\/alo_guaira\/"] }, { "@type": "NewsArticle", "@id": "/noticia/5344/governo-demite-servidores-da-abin-presos-por-espionagem-ilegal#NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "WebPage", "@id": "/noticia/5344/governo-demite-servidores-da-abin-presos-por-espionagem-ilegal" }, "headline": "Governo demite servidores da Abin presos por espionagem ilegal", "description": "Eles foram presos em operação da PF que investiga uso de sistema para localização de celulares, sem autorização judicial. De acordo com a Casa Civil, os dois", "image": ["/images/noticias/5344/capa_abdfa3a37b841dc61.jpg"], "datePublished": "2023-10-21T00:00:39-03:00", "dateModified": "2023-10-21T00:00:39-03:00", "author": { "@type": "Person", "name": "WEBJORNALISMO", "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "@id": "/#Organization", "name": "Alô Guaíra", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "", "width": 600, "height": 600 } } } ] }
Pela manhã, a Polícia Federal deflagrou a Operação Última Milha, com o objetivo de investigar o uso indevido, justamente pelos dois servidores da Abin, de um sistema de geolocalização de dispositivos móveis, sem a devida autorização judicial. Ambos foram presos na Operação, que incluiu o cumprimento de 25 mandados de busca e apreensão em diversos estados. As medidas judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a PF, o sistema de geolocalização utilizado pela Abin é um "software intrusivo na infraestrutura crítica de telefonia brasileira. A rede de telefonia teria sido invadida reiteradas vezes, com a utilização do serviço adquirido com recursos públicos".
Na justificativa de demissão, a Casa Civil informou que, apesar de estarem ocupando o cargo público de oficial de inteligência da Abin, Izycki e Colli participaram, na condição de sócios representantes da empresa ICCIBER/CERBERO, de pregão aberto pelo Comando de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro (pregão nº 18/2018-UASG 160076). O pregão tinha por objeto a aquisição de solução de exploração cibernética e web intelligence capaz de realizar coleta de dados e diversas fontes da internet.
Ao assim procederem, de acordo com a nota, os servidores incorreram infrações istrativas que incluem participação em istração e gerência de empresa privada, conflito de interesses e descumprimento do regime de dedicação exclusiva à Abin.
Confira a íntegra da nota da Casa Civil da Presidência da República
Demissão de servidores da Abin
A Casa Civil da Presidência da República informa que foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, na noite desta sexta-feira (20), a demissão dos servidores Eduardo Izycki e Rodrigo Colli da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
A decisão foi tomada após constatada a participação, na condição de sócios representantes da empresa ICCIBER/CERBERO, de pregão aberto pelo Comando de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro (pregão nº 18/2018-UASG 160076).
O pregão tinha por objeto a aquisição de solução de exploração cibernética e web intelligence capaz de realizar coleta de dados e diversas fontes da internet.
Ao assim procederem, os servidores incorreram nas seguintes infrações istrativas:
1. Violação de proibição contida expressamente em lei - atuação em gerência e istração de sociedade empresária - Art. 117, inciso X, da Lei 8112/90;
2. Improbidade istrativa por violação de dever mediante conduta tipificada em lei como conflito de interesse - Conforme artigo 132, inc. IV da Lei nº 8.112/1990, c/c Arts. 4º e 5º, incisos III, IV e V, e 12, todos da Lei nº 12.813/2013, e artigo 11 da Lei 8.429/92.
3. Violação do regime de dedicação exclusiva a que se submetem todos os ocupantes do cargo de Oficial de Inteligência da ABIN - Lei nº 11.776, de 17 de setembro de 2008 (art. 2º, I, "a", c/c art. 6º, § 1º).